sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Escrevo nua, escrevo crua, escrevo sob o comando da força da natureza.
Minhas letras caminham sozinhas, desabrigadas, quase sempre sangrando.
Não tenho comando sobre a escolha dos meus personagens, eles escolhem quase sempre os caminhos, que querem seguir..
Ricos, pobres, monges, ateus, prostitutas ou santos.
O resto, ah, o resto! São purpurinas orquestrada em um carnaval comercial e sem brio.
Assim não sendo, escolheria qualquer outro ofício, menos "Ladra de almas"

Mulher Moderna Tem Cúmplice


1° de 5 dias de "férias".
Num folego só

"Mulher moderna tem cúmplice"

Livro maravilhoso da poeta e escritora Claudia Canto.

O livro observa fatos e questões a frente de seu tempo traduzindo o cotidiano de homens e mulheres e ainda constata com muita indignação, as diversas formas de violencia contra a mulher.

Muito honrado com o presente e a dedicatória.

Gostei MUITO e recomendo.
Celso Jamelo

Compartilhando Riquezas na Fundação Casa

Texto Assessoria de Imprensa Fundação Casa
Foto Jéssica Maria
A palestrante falou sobre a importância de resgatar a autoestima para conquistar espaço na sociedade
A escritora Claudia Canto fez palestra para as adolescentes que cumprem medida socioeducativa no CASA Chiquinha Gonzaga, na Mooca, zona leste de São Paulo, na sexta-feira (2 de dezembro). Ela contou um pouco sobre sua história de vida e falou sobre a importância de resgatar a autoestima para conquistar espaço na sociedade.
Claudia Canto, tem quatro livros publicados. Num deles, Morte às Vassouras, fala de sua experiência como doméstica na casa de um casal endinheirado que mora em Portugal. O regime de trabalho e a forma como era tratada rendeu uma história envolvente e cheia de superações, retratada na primeira de suas obras.
"Foi uma experiência maravilhosa, pra lá de alvissareira. Todos nós ficamos muito emocionados. Tenho certeza que algumas sementes foram plantadas", comentou a escritora.
As adolescentes ficaram encantadas com a história de Claudia e com a forma que ela conta sua trajetória. A escritora conta que nasceu na periferia de São Paulo e, por meio da leitura, conheceu um outro mundo. Por meio de sua força de vontade, ela conseguiu viajar por vários países e mostrar seu trabalho para diferentes públicos em todo o mundo.
O objetivo da escritora foi levantar discussão sobre injustiças sociais tendo como ponto de partida as histórias publicadas em seus livros. Na palestra, foram enfatizadas a importância do autoconhecimento, autoestima e autovalorização. "Muitas meninas se encontram frágeis em seus contextos e por isso, precisam saber se valorizar para conquistar espaços na vida”, comentou Maria Aparecida Costa, coordenadora pedagógica do centro.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Cinco vidas em uma só: experiências e desventuras de uma escritora


Nascer na Cidade Tiradentes, bairro da periferia de São Paulo, não foi empecilho, para Claudia Canto conquistar seu espaço.


Hoje com 4 livros editados e o primeiro na sua terceira edição inglês e português. Lançado na Universidade de Oxford e Universidade de Glasgow
Com temas repletos de curiosidade e todos com experiências vividas pela autora.


A vida reservou para ela momentos inéditos, um conjunto de situações que pouca gente viveu. Imigrante ilegal na Europa e técnica de enfermagem em clínica psiquiatra no Brasil. É assim a vida nada comum de Cláudia Canto, que, de cada aventura e aprendizado, fez um livro.


Empregada doméstica, enfermeira, freelancer, escritora e palestrante
Chegar à Europa com 500 euros do bolso, viver como imigrante ilegal, trabalhar como empregada doméstica são algumas das lembranças que a escritora tem para contar.
De um ano que ficou na Europa, 10 meses foram em semi cárcere domiciliar em uma mansão em Lisboa, onde trabalhou cuidando da casa. Entre as experiências vividas, essa foi a mais difícil. “Trabalhava e cuidava de dois idosos na casa, não tinha praticamente folga, nem podia sair pra nada, nem pra telefonar”. Não voltar de “mãos abanando” foi o que motivou Claudia a continuar na “prisão”.


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Transtornado e escritor: todo mundo tem um pouco
Depois dessa obra, Claudia mal imaginava que estava prestes a passar por outra experiência que lhe renderia mais um livro, a de técnica de enfermagem, uma de suas formações, em uma clínica psiquiatra. No primeiro dia em seu novo emprego, foi recepcionada por um homem que apresentava todos pelas suas respectivas doenças mentais.


“Agora você deve estar querendo saber o que eu tenho, né?! Eu sou o genro do George Bush e só não saí com a Madonna porque eu não quis”, apresentou-se o homem com transtorno bipolar. “Isso é para eu escrever de novo, pensei. Eu creio nas oportunidades. E esse foi até um livro didático, de acordo com os conhecimentos que tenho desses casos”, que publicou seu segundo livro, o “Bem-vindo ao mundo dos raros – Contos e crônicas de uma psiquiatra”. Depois da passagem pela clínica, Claudia também participou de palestras sobre o tema, onde, vestida como paciente, interpretava os casos que presenciou.


“Mulher Moderna Tem Cúmplice”, uma provocação aos machistas, aborda o drama dos relacionamentos atuais e violência contra as mulheres.


A cidade dormitório virou mulher
Nascida e criada em Cidade Tiradentes, periferia da zona leste de São Paulo, Claudia fez do bairro, sua nova obra. “Cidade Tiradentes, de menina a mulher”, a região é tratada como uma personagem que cresce entre desafios e conquistas.










segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Palestra Fundação Casa

"Com seu vestido preto de "apenas R$ 3 no brechó", como ela diz, a escritora que se adjetiva como "rara, rica e milionária" conversou com as meninas sobre autoconfiança e perseverança. "Eles podem roubar tudo da gente, menos o nosso conhecimento", disse ela, para os cerca de 50 rostos que a admiravam na primeira palestra do dia. Ao todo, foram dois encontros naquela sexta, para que todas as cerca de 100 internas pudessem conhecer a escritora." Texto e foto Jessica Maria





Fonte: Último Segundo - iG

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

"Nós é que só temos que agradecer a belíssima tarde que nos proporcionou. Com certeza você conseguiu plantar no coração dessas jovens uma semente de esperança, perseverança e fé. Tenho certeza que elas tiraram grandes lições de suas palavras e vão poder aplicar em suas vidas após saírem da Fundação. Desde já agradeço a sua vinda aqui. Nosso Centro sempre estará de portas abertas para você"
Ezeilton Rodrigues de Santana Diretor de Unidade CASA CHIQUINHA GONZAGA

Fundação Asas

Compartilhando Riquezas na Fundação Casa Hoje o nosso atrevimento foi capaz de mudar o nome da Fundação Casa para Fundação Asas. Ainda sob o efeito da energia das meninas, me pego flutuando no ar e um sorriso vitorioso se desprende do meu rosto, quando lembro daqueles olhinhos sagazes e curiosos, me observando como se eu estivesse mostrando um caminho que elas nunca pensaram que pudesse existir, um novo mundo cheio de esperanças e oportunidades... É que, devido às crenças impostas pela sociedade, elas entendem que a vida se resume ao infortúnio. Um ciclo vicioso formado por um condicionamento tão cruel, que as levou ao confinamento. Mas, hoje foi um dia diferente, tenho certeza que algumas voaram junto comigo, para fora do muro mental, que limita a nossa existência, uma barreira mil vezes pior do que o muro, que as esconde por um determinado período. Porque este um dia tem fim, o outro pode nos levar eternamente para uma prisão pobre, cruel e cafona e por tempo indeterminado. Tenho certeza que uma semente da Riqueza integral foi plantada. E esta foi a minha principal vitória! #rararicaemilionaria

Livro: Bem Vindo ao Mundo dos Raros na internet

“Bem Vindo ao Mundo dos Raros”: “É uma coletânea de contos e crônicas de uma psiquiatria,onde trabalhei por um ano. Fragmentos de uma realidade descrita sem rodeios, sem máscaras. Loucura, que muitas vezes está ao nosso lado, sem que consigamos enxergá-la, um mundo vivido dentro de nós mesmos, em diferentes proporções.Com eles, consegui chegar, sem alucinógenos, nas mais profundas abstrações da nossa mente.” Baixe o Livro: Mundo dos Raros http://mulhermagnifica.com.br/2016/11/21/claudia-canto-e-nossa-mais-nova-colunista-e-de-presente-disponibilizou-um-dos-seus-livros/

domingo, 21 de agosto de 2016

Enquanto isso a Da.Sociedade aturdida, não conseguia entender de onde vinha a força do chocalho amarrado na canela da Nega...
Na sexta-feira terminei definitivamente meu namoro com o “Sr Agosto”. Não que eu queira falar mal! Mas o cara é “Mauricio” demais para o meu gosto. 
Era um tal de almoço em família, futebol, filme americano, cabelo arrumadinho, sobrancelha curvilínea e para completar pintava as unhas com esmalte cintilante. Confesso que ainda tentei dar mais uma chance, porque achei que precisasse de um pouco de “normalidade” na minha vida.
Mas “peraí”, tudo tem limite, ir ao shopping já é demais!!
Agora estou aqui esfuziante e com um sorriso contagiante nos lábios. Ontem conheci o “Setembro” , um puta cara maneiro, alternativo, vegetariano, amigo dos animais, e além de tudo tem um jogo de palavras, que me seduziu no primeiro tempo.
O “ Setembro” ao contrário do “ Agosto” é completamente louco, uma loucura frenética, contagiante e gostosa!!
Surpreende-me o tempo todo, com idéias criativas e orgásmicas.
Vem “Setembro” estou de coração aberto e sorriso nos lábios!
A sorte está lançada!

terça-feira, 19 de julho de 2016

"Julho" se acha o cara mais gostoso do calendário. 
Chegou todo macho e sem pedir licença, invadiu o meu templo, despiu minha túnica, embaralhou meus pensamentos e depois saiu falando mal de mim.
Ah, grandíssimo patife! 
Só de vingança vou cair nos braços do Sr Agosto e fingir que você não existe no meu calendário. 
Nada como a indiferença, para castigar certos tipos!!


Seguiamos esguios, contando anedotas, descortinando almas, desdenhosos dos nossos descaminhos...
A D.Elegância, colocou um vestido azul turquesa, lembrou que era inverno e resolveu pegar uma blusinha de lã.
Quando estava saindo o telefone tocou, era o Seu Domingo, chamando para um vinho no final da tarde.
Rapidamente respondeu: 
"Já tenho compromisso, desculpe! 
Tenha uma boa Segunda."
Pensamentos loquazes invadiram sua cabeça, lembrou do tempo em que era apaixonada por ele. Ele um moleque covarde, não entendeu a sua arte. Agora não adiantava ele chorar pelo verão que já passou!
Era inverno e estava enlaçada com o Sr. Sábado, um homem galante e gentil, que ao invés de lhe trazer flores a levou para admirar o jardim.
"Não troco meu Sábado, por Domingo algum.
Desdenhosa, pegou a bolsa e saiu orgulhosa dos seus descaminhos...

O Sr. Acaso é esposo da Dona Coincidência, juntos têm uma filha chamada Dona Ciência, porém ela vive fingindo que os pais não existem. Mas, quando fazem alguma pergunta que ela não sabe responder, imediatamente ela lembra do Pai, da Mãe e até das estrelas que estão no céu.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

"Acabei de ler o livro "MORTE AS VASSOURAS"
 Achei incrível a inserção dos poemas em meio às suas descrições de situações e emoções. O uso de poemas enriquece a carga emocional, que você  transmiti ao leitor, nos convidando a um passeio, na tentativa de decifrar o seu mundo interior. Um mundo habitado pela perseverança, luta, inconformismo, perante os preconceitos, saudade, resignação em certos momentos. Sentimentos diversos, que você soube expressar muitíssimo bem. 
Um mundo que conseguimos adentrar através das suas palavras, mas que certamente foi um difícil mundo real vivido por você. 

Seus ensinamentos tornaram-me muito mais "Rara, Rica e Milionária"! 

Que Deus continue iluminando sua trajetória de vida e saiba que ganhou mais uma fã, entre os inúmeros que você já possui! 
PARABÉNS e um grande abraço!!!"
Clara Ueno, Lider Voluntária do Projeto Geração de Vencedores e estudante na Universidade de Campinas

Apresentação "Morte às Vassouras"

"Riquíssima Claudia, desculpe pelo horário, mas acabei de terminar de ler nosso livro.
Que mistura incrível de sensações, foi angustiante te acompanhar pela casa, prazeroso e engraçado viver suas aventuras por Lisboa e muito emocionante as páginas finais do livro, por isso "nosso livro" sinto que vivenciei tudo isso junto com você.
Espero conseguir fazer uma boa apresentação, mas mais do que isso, ganhar esse livro através do projeto GV, conhecer você e sua história, foi um dos maiores presentes que já ganhei.
Eu que não tenho o hábito da leitura, agora, quero me tornar cada vez mais rara, rica e milionária. Parabéns! Você é maravilhosa. 💙"

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Geração de Vencedores

Ministrar palestra para aqueles jovens Vencedores, tornou-me mais milionária ainda.
Ainda sinto o enlevo das palavras, que nasciam da minha alma, sem que eu tivesse controle.
Tenho certeza que algo nos tocou, e daqui adiante, ninguém segura mais a gente 
Meu sempre obrigada Nelson Tanuma
Voemos juntos!




segunda-feira, 13 de junho de 2016

O assédio também pode estar em uma simples olhada

Nova crônica no Portal Deu Na Telha
Por Cláudia Canto 


Antes da “Cidade Tiradentes” entrar na nossa vida, o cenário era muito triste. Ela nos tirou de um recôndito de tristeza e desatino. Nosso antigo lar eram apenas dois compartimentos pequenos e mal iluminados, e com isso a cor predominante era a penunbra. Era ali naquele ambiente que coabitávamos com baratas e ratos, que se escondiam nos buracos do assoalho de madeira, que tentavamos fechar com jornais velhos, mas nossas artimanhas não adiantavam, porque à noite bem de noitinha, eles saíam sempre para nos visitar.
Íntegra do texto no Portal Deu na Telha
http://portaldeunatelha.com.br/o-assedio-tambem-pode-estar-em-uma-simples-olhada/

Lançamento na Flip

Breve: Compartilharemos nossas Riquezas na Feira Literária de Paraty-RJ
Adicionar legenda
Morte às vassouras, é uma narrativa emocionante, contendo a análise crítica de uma jornalista, que trabalhou como empregada doméstica em regime interno. Uma realidade vivida por muitos emigrantes, mas registradas por poucos. Um relato histórico e polêmico como nenhum outro...
“Cheguei de mansinho, oportunamente convidada para dar um apoio físico aos móveis, pratas, cafés da manhã, almoços, jantares e principalmente aos anciãos.
Usando uma máscara de timidez, fui aos poucos com meu: muito obrigada, por gentileza, com licença, além de palavras eruditas escapadas prévia e propositadamente.
Ao qual sentia olhos atendtos sendo depositados em mim, curiosos e ao mesmo tempo alheios , frios.
Nos momentos de regozijo, alguns comentáarios enaltecedores, tipo: como ela é educada, meiga. É assim porque lê muito, não é?
Sentia-me perdida por entre panelas, mesas pré- colocadas, ritual, ritual.
“ A vida é um ritual, amorzinho”
Agachada ao chão catando pequenas migalhas de pão que caíam enquanto almoçavam ou jantavam com a minha presença, à espera que eles acabassem, como se fosse uma estátua apodrecida, sem vida, no meio da sala.”

terça-feira, 7 de junho de 2016

Escrevo assim, amando, odiando, regurgitando, sobrevivendo, vivendo, lúcida, emaranhada, de conchinha, acometida, nua, vestida, de qualquer jeito, sempre eu, mergulhada em mim, ajoelhada diante da minha alma...
Meu prazer é ir ao encontro das almas.
Se sou maluca? Devo assumir que sou!
Mas a minha loucura é macrobiótica, composta de ervas, algumas saudáveis e outras nem tanto. Tudo integral e sem adição de açúcar.
Vem acompanhada de uma pequena dose de lucidez, ingenuidade, persuasão e gotículas de veneno para transpor a mente.