segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A Morte, não veio!

Estou engordando, tecidos adiposos sobressaem por todos os meus poros, novas palavras, novos personagens, fartura, digestão, indigestão, liberdade.
Asco ao óbvio, a retidão, ao pensamento linear, aquilo que se diz, quando não tem o que dizer, preenchimento de lacunas!
Oceano das incertezas, a importância da cadência, o desprezo pelo verbo, o respeito às vírgulas, os detalhes das entrelinhas severas.
Enfiaram um Machado na garganta do Machado, mas a morte não veio, sobrevida, sobressalto.
Mas a morte, não veio, a morte não veio, estamos vivos em um amontoado de gente.

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