quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Mulher Moderna tem Cúmplice

Neste terceiro livro, a romancista e jornalista Cláudia Canto ingressa numa frenética viagem pelo mundo oculto e polêmico das relações humanas. A jornada se inicia logo nas primeiras páginas, com a apresentação do narrador, um psicólogo sem nome que, de maneira introvertida, vai aos poucos se revelando ao leitor um homem angustiado e insatisfeito com sua vida conjugal. Assim a história do personagem começa a se desenrolar com a apresentação de seu modo de pensar e agir, que é fruto de seu passado e de suas escolhas erradas.

Neste contexto, inicia-se “Mulher Moderna tem cúmplice”, quando, em uma consulta inesperada, o terapeuta de repente se vê completamente seduzido por uma de suas pacientes, Stela, uma mulher moderna, estabilizada financeiramente, bem sucedida profissionalmente e aparentemente imune às investidas supérfluas do macho e aos jogos sexuais masculinos da conquista. Fascinado por ela representar tudo o que buscara e, a partir daí, radicalmente transformar seus dias vazios e noites solitárias.

Mais adiante, a escritora contempla o leitor com seu lirismo peculiar, introduzindo-o numa trama repleta de coadjuvantes misteriosos e envolventes, num transe psicológico desenfreado em que parecem inexistir barreiras para a incansável busca humana pelo prazer e o ideal inatingível do amor e da felicidade.

         A leitura de “Mulher moderna tem cúmplice” traz aos fãs de Cláudia Canto , assim como aos curiosos pela literatura atual, da primeira à última página, uma narrativa emocionante, temperada de suspense e de boa dose de erotismo. Você, leitor, certamente, será levado às profundezas da psique humana. Vale a pena chegar ao final.  (G. Oropallo)

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