domingo, 29 de outubro de 2017

"Se eles, os estudiosos, antropólogos, cientistas, diretores de cinema etc, precisam das nossas histórias para realizar seus feitos e produções, isso é um sinal, que na nossa periferia, existem riquezas por nós desconhecidas. Então resolvi me tornar protagonista da minha própria vida.
Mais ainda, comecei a me dar conta que os nossos parcos recursos por exemplo eram direcionados para o enriquecimento dos fabricantes de grifes famosas. A multiplicação desta equação é simples, endinheirados cada vez com mais recursos e pobres cada vez mais endividados.
Mas que malandra eu era?! Foi só depois de muito tempo que descobri que estava tudo errado. A partir de então comecei a salvar meu dinheiro.
Hoje criei meu próprio estilo, com roupas muitas vezes adquiridas em bazares solidários, onde compartilho as minhas também. Acima de tudo as roupas devem ser recicladas. Servem muito mais de adorno para alma e não só para o corpo. E quando usamos roupas só para enfeitar o corpo, quase sempre são de mau gosto.
Dívidas, prejuízos morais e materiais, uma real sensação de estar sempre enxugando gelo. Tive que chegar ao fundo do poço para finalmente adotar a prática da economia criativa, ou seja, passei a transformar tudo à minha volta, me tornei uma empresária de negócios humanistas, o que significa compartilhar bens de consumo, aprendizados intelectuais e emocionais etc. Realizamos todos os dias uma verdadeira feira da pechincha, o que torna todos mais Ricos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário